terça-feira, 20 de setembro de 2011

A COPA E O LIMÃO

Estão fazendo de uma limonada um limão.

Este é o sentimento que tenho quando escuto algumas opiniões sobre a Copa do Mundo.

Apesar de toda onda nacional contrária, tenho certeza que é possível voltar a transformar o evento numa bela limonada. Não uma suíça, como podem sugerir aqueles que entendem que somente a Fifa se beneficia do evento, mas uma bem brasileira.

A Copa em Porto Alegre, por exemplo, só existe por uma razão: é a oportunidade de tornar realidade obras de infraestrutra urbana há muito plenejadas e nunca executadas.

O futebol é importante? Lógico que é, é impossível falar que não em um país que respira o esporte. Os turistas são importantes? Lógico que são. Agitarão o mercado local e levarão para fora do país uma imagem bacana de uma cidade que muitos nunca tinham ouvido falar.

Mas nem os jogos e e nem os visitantes são o mais importante. O mais importante é fazer da Copa um grande momento para quem na cidade vive e trabalha.

Quem se beneficia com Projeto Integado Socio Ambiental, que eleverá para 80% o tratamento de esgoto em Porto Alegre? A Fifa ou a Cidade?

Quem beneficia com obras viárias importantes como a Av. Edvaldo Pereira Paiva, a Av. Tronco, a Av. Voluntários da Pátria, a construção de viadutos na Terceira Perimetral, a Av. Severo Dullius, a reconstrução de Corredores de Ônibus e a construção de elevada em frente à Rodoviária? A Fifa ou a Cidade?

Quem se beneficia a construção da UPA da Zona Norte, a reforma no HPS, a construção do Hospital da Restinga? A Fifa ou a Cidade?

É EVIDENTE QUE É A CIDADE.

Para a Fifa interessa ter um estádio em condições, um aeroporto que até a demanda e rede hoteleira para abrigar os visitantes.

O resto está sendo colocado em prática pela Prefeitura com o único objetivo de transformar a cidade em um local melhor para os seus cidadão.
Não se faz a preparação PARA a Copa, mas PELA Copa.

Aproveita-se os financiamentos existentes em função do evento e realiza as obras que a cidade precisa.

É simples. Não fosse a Copa, boa parte dessas intervenções, por falta de recursos, ficariam mais 5, 10, 15 anos em prateleiras.

Em Porto Alegre, diferente de outras cidades, o dinheiro público está sendo investido naquilo que beneficia a todos. O estádio Beira-Rio está sendo remodelado com recursos privados, não tirando um único centavo da saúde, da educação, da assistência social.

Por isso tudo tenho convição na limonada.

Sei também que, daqui 2 anos e 9 meses, os que hoje se levantam contra o evento estarão bebendo alegremente a bebida e usufruindo do legado que ela deixará.

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